quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Meu novo amor chama-se Paulo

Paulo Leminski Filho, para ser mais exata.
Um poeta curitibando que conheci a algum tempo mas que só agora me envolveu.
Pois é minha gente, há dias que dedico o meu tempo para conhecer mais sobre esse homem, ou melhor, sobre sua poesia.
A suavidade do contexto, a brincadeira com as palavras, a profundidade do raciocínio com a simplicidade do entendimento. Ainda não sei qual dessas características me encantou mais, só sei que estou apaixonada pela poesia de Paulo Leminski.
Leiam Distraídos Venceremos e vocês vão entender o que eu digo.


"é como a vida vase.
é quando como quase.
ou não, quem sabe"
"memória é coisa recente.
até ontem quem lembrava?
A coisa veio antes,
ou, antes, foi a palavra?
Ao perder a lembrança,
grande coisa não se perde.
Nuvens são sempre brancas.
O mar? Continua verde"
"a nós, gente, só foi dada,
essa maldita capacidade,
transformar amor em nada"
E dá-lhe Paulo Leminski!

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