segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Oi. Simples Assim.


Com posicionamento de ser uma marca de telecomunicação móvel que quer fazer as coisas de um jeito mais simples, sem complicação. Uma personalidade corajosa, radical e inovadora, tão inovadora que deixa os concorrentes envelhecidos.

Essas foram às características que levaram a Oi a ter um crescimento invejável.
Em 2006, com quase quatro anos de mercado, ela atingiu cerca de 12 milhões de clientes.
E tudo isso com um investimento mínino em mídia, mas com uma excelente estratégia:

“ Marcas alimentam negócios
Idéias alimentam marcas.
Ofertas alimentam idéias.”

Com posicionamento ousado, estratégia baseada em promoções inéditas e uma idéia marcante, que além de vender também constrói marca, a Oi se consolidou como a operadora de telefonia móvel mais ousada e inovadora do Brasil.
Uma empresa que faz comunicação de um jeito simples, que vende e encanta (como toda propaganda deve ser.).

A história da Oi confirma que não existe idéia sem estratégia e nem estratégia sem idéia.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Pense nisso!!

Morre lentamente
(Pablo Neruda)

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar, morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova corou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.

Ótemo é essa campanha encantadora

Pão de Açúcar com esse tema fantástico: O que faz você feliz.
Com um texto maravilhoso que nos leva as lembranças de tudo aquilo que a vida nos proporciona, mas que por sua simplicidade nos faz tão felizes!
E então, O que faz você feliz?


O que faz você feliz?

A lua, a praia, o mar
Uma rua, passear
Um doce, uma dança, um beijo
Ou goiabada com queijo
Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde
Arroz com feijão, matar a saudade
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Dormir na rede, matar a sede
Ler ou viver um romance
O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir a toa
Um pássaro, um parque, um chafariz
Ou será o choro que te faz feliz?

A pausa para pensar
Sentir o vento, esquecer o tempo
O céu, o sol, um som
A pessoa, ou o lugar?

Agora me diz, o que faz você feliz?

sábado, 27 de dezembro de 2008

Roteiros que são Ótemos.

Dando continuidade ao último post, segue 2 vídeos que fazem muito bem o uso das palavras, com roteiros maravilhosos que encantam e surpreendem.



Bradesco Prime.
Título: Golfinhos
Agência: Neogama BBH
Redator: Alexandre Gama

'Quando você é pequeno, o tempo é grande.
Quando você é grande, o tempo fica pequeno.
É por isso que nós ajudamos a cuidar de tudo que você conquistou.
Porque a vida é boa, mas só com tempo ela é Prime.'



Natura.
Título:Natura Tododia.
Agência:Taterka

A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O início é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta é o rock
O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Papai Noel atual nasceu da propaganda

Estudiosos afirmam que a figura do Papai Noel foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Só que naquela época o Papai Noel não usava essa roupa vermelha e grande barba que hoje conhecemos.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom.

O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela propaganda. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola - o Papai Noel que a gente conhece, com roupas vermelhas (que são as cores da identidade visual do refrigerante) e uma longa barba branca.

A campanha obteve um êxito tão grande que desde então a figura do Papai Noel passou a ser representada com as roupas vermelhas.

É importante não perdemos o verdadeiro sentido do Natal: O nascimento de Jesus Cristo, renovação da nossa fé em Deus. Um dia de alegria e muito amor!

O É OTEMO! deseja a todos um Feliz Natal!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Palavras

Acho incrível o poder que as palavras têm de encantar e surpreender, não é a toa que escolhi ser redatora, e fico fascinada quando vejo textos em que os autores literalmente brincam com as palavras.

Segue abaixo dois dos meus preferidos.

Palavras ao vento – Adriana Falcão.

A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso. Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe ou vice-versa...

Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "benção", um sim que pretende dar sorte.

Com C, "calendário" que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar "parabéns pra você" e sabe que é "contrato": você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo.

Com D, se chega a "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta pra se chegar a perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E também tem "eba!" uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo.

F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula" uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé" que é toda a certeza que dispensa provas.

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com J. A letra G é para "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro, alguém que se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.

O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela", por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.

L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando espreme um coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.

M de "madrugada", quando vivem os sonhos...

N de noiva, moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro...

O de "óbvio" não precisa explicar...

P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.

Q, de tudo que tem um não sei quê de não sei quê.

E R de "rebolar" o que se tem para fazer prá chegar lá

S de "sagrado" tudo o que combina com uma cantada de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo", quando o beijo é maior do que a boca.

T é de "talvez", resposta pior do que "não", uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem, por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.

U de "ui", "ai que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.

Vem o V, de "vazio", um termo injusto como a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.

E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento" que é uma palavra ou uma frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzidas para o português.

Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra" quando você esperava liso e veio listrado; de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo para ser aberto; e de "zureta", que é como a cabeça fica no final de um dicionário inteiro.

Sintaxe à vontade – Fernando Anitelli.

"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico! sintaxe à vontade..."

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nóstoda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oraçãos
e parados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta tudo numa coisa só?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Revelação: A novela que nasceu pra ser criticada



Após longos anos de parceria com a rede mexicana Televisa, o SBT cancelou o contrato com o intuito de partir pra produções próprias.

E ela veio. Depois de 13 anos, Revelação é a primeira novela 100% nacional da emissora de Silvio Santos. E para estrear esta nova fase, foi escalada Íris Abravanel, mulher do "patrão". Mas ela não foi bem escolhida, e sim se ofereceu. Silvio Santos deu a ela esta chance porque estava difícil tirar um autor da Globo ou Record.

Mas engana-se quem acha que Íris é novata na arte de escrever. Íris Abravanel é jornalista e trabalhou por muitos anos com Walcyr Carrasco - hoje grande autor da Globo - na Revista Contigo.

Depois de várias dicas do diretor de teledramaturgia do SBT, Íris começou a escrever a novela, com supervisão de texto do experiente Yves Dumont. Silvio Santos aprovou o texto e liberou uma grande verba, cerca de R$ 200 mil por capítulo, o que permitiu que Revelação ganhasse gravações em Portugal e Espanha.

A novela poderia estrear em junho, mas estreou em dezembro, mais precisamente no dia 8. Isso porque parecia que Silvio Santos não confiava muito no texto. Mas acabou estreando mesmo assim.

A trama é exibida de segunda a sábado a partir das 23h, acabando algumas vezes depois das 0h.

O primeiro capítulo foi decepcionante. Silvio Santos mandou editar e compactou o que era pra ser 6 capítulos em apenas 1. Uma edição maluca e rápida, com o intuito de apresentar todos os personagens. Ficou várias cenas amontoadas sem sentido algum. Coisa de amador, sinceramente.

A partir deste momento vários profissionais da imprensa desceram críticas pesadas à emissora. Mas o fizeram assistindo apenas o primeiro capítulo.

Após duas semanas de história, podemos ver uma edição bem melhor, "normal". O que o SBT continua pecando é na produção.

Iluminação pesada, com sombras, cenários que não parecem casa de verdade, alguns erros de continuidade e até falha de som.

Mas o que mais parecia que iria desagradar, surpreendeu. Os textos de Íris Abravanel, Yves Dumont e seus colaboradores é digno de elogios. Alguns clichês acabam escapando, mas no geral o texto é simpático.

Também podemos ver algumas boas atuações, como do experiente Flávio Galvão, da vilã Thaís Pacholek, de Tânia Bondezan, de Talita Castro, dentre outros. O ponto negativo é pra protagonista Tainá Müller, que não convence.

Revelação não é uma trama revolucionária. É bem água-com-açúcar, com algumas cenas bem fracas, mas já marca o retorno do SBT à teledramaturgia nacional.

Na última sexta, 19, a novela já entrou para história. Atingiu 10 pontos de média no Ibope, com pico de 16, inclusive alcançando a liderança por alguns minutos, em cima da grande Globo. SBT em festa.

Revelação, depois de 2 semanas no ar, continua full-time, ou seja, sem intervalos comerciais. Isso é ruim para a emissora, que não fatura, e também para nós publicitários, que temos um espaço fechado para veicular, e para acompanhar belos anúncios da propaganda nacional.

Mas isto faz parte de uma estratégia que SBT e Record costumam adotar. Deixam a novela por algumas semanas sem intervalo para os telespectadores não fugirem.

Recapitulando: Revelação é uma novela que traz o SBT de volta à produção de novelas, mas é uma novela mediana. Tem seus pontos altos e baixos, mas pode não convencer quem já é fiel aos folhetins da Globo.

Após o término de Revelação, o SBT pretende estrear Vende-se um Véu de Noiva, adaptação de texto da grande Janete Clair. Para esta novela, o SBT já mudou muita coisa.

Contratou um novo diretor de teledramaturgia que ganhou carta branca de Silvio Santos para mudar tudo que for preciso. O nome dele é Del Rangel, ex-Globo e Band.

Quem ganha com tudo isso é o mercado, com um novo campo de trabalho, ganha o telespectador, e ganha os publicitários, principalmente os da área de mídia, que agora têm um novo espaço para veicularem seus trabalhos.

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?
Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida.
Mas com certeza nada é impossível...
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,
Mas também tornemos todos esses desejos,

REALIDADE !!!

(Cecília Meirelles)

Saint Valentin

Incrível como a música é fascinante e a sutileza com que se é tratado o assunto encanta a todos que assistem.

Agora aproveitem!

Publicitários: Cigarras ou formigas?

Como dizia nosso amigo J. de la Fontaine, em nosso mundo existem as cigarras e as formigas. A sociedade é formada por trabalhadores que carregam o mundo nas costas e artistas irresponsáveis que apenas sobrevivem graças à misericórdia dos trabalhadores. De um lado os professores, advogados, médicos, engenheiros...e de outro lado os músicos, pintores, poetas, escritores de histórias, escultores, atores, e etc. No Renascimento Cultural é que começou a haver um certo acordo entre as duas partes, onde a arte passou a ser mais considerada, porém mesmo assim continuaram separadas. Nunca se viu um artista como se via um doutor em medicina. As formigas nunca na verdade precisaram das cigarras como as cigarras das formigas. Uma formiga vive sem a música, porém um músico não vive sem a formiga que se dispõe a pagar para ouvir sua música.
Porém nossos dias trouxeram novos raios de luz sobre essa realidade. A arte de certa forma começou a ficar cada vez mais necessária para as nossas formigas. Porquê?
É simples. O médico que era o grande médico começou a ter muitos concorrentes. O advogado que era o especialista começou a ver a ascensão de muitos "companheiros de trabalho". E como ser o melhor? Como ser a melhor formiga e não sucumbir num mundo de trabalho? Afinal, a seleção começou a ser cada vez mais intensa.
Surgiu uma resposta: o diferencial. Aquele que fosse diferente seria mais visto, teria mais credibilidade e seria mais procurado. Venderia mais. Mas....como ser diferente? Formigas não entendem nada de "ser diferente". Apenas fazem seu trabalho. Não é necessário ser diferente, pois seu trabalho é só pegar a folha e levar para o formigueiro. O máximo que podem fazer é ser mais rápidos do que os outros, mas no meio da multidão de formigas ninguém repara em quem é mais rápido. Então....elas lembraram de suas amigas cigarras. Artistas por excelência, que possuem sensibilidade para enxergar além do "carregar folhas" e percebem a personalidade de cada um, a identidade, a essência...o diferencial. Artistas enxergam o mundo de uma forma clara, diferente, e possuem a capacidade de extrair a essência de tudo e a beleza da vida.
As formigas, então, passaram a buscar o trabalho (agora trabalho) das cigarras para trazerem vida e diferencial às suas marcas. Foi assim que nasceram os publicitários.
Publicidade é a arte de extrair e tornar visível o que cada marca é. É claro que as cigarras e as formigas começaram a trabalhar juntas. As cigarras fazendo a arte e as formigas a estratégia de comunicação. Agências de publicidade possuem cigarras e formigas, e finalmente e fábula de J. de la Fontaine foi derrubada e uma nova história passou a ser escrita, onde formigas e cigarras se entendem e trabalham juntas, dependendo umas das outras. É lógico quem nem sempre e nem em todo lugar é tudo tão bonito assim, mas deveria ser. Portanto, seja cigarra ou seja formiga, faça bem o seu trabalho respeitando a arte e a estratégia e nunca deixando morrer a importância de cada uma.

Isso é samba é Sambô.

Imagine uma roda de músicos, tocando música boa e empolgando a galera.
Imaginou uma roda de samba? Então coloque um pouco de rock no repertório.
Isso é o Sambô.

Um grupo de samba rock que toca música boa e que não deixa ninguém parado.

Bem-vindo ao que é ótemo.

Nos próximos posts vocês vão apreciar tudo que é ótemo, incluindo a nossa querida propaganda, que nos sustenta e diverte, e também o que nos inspira, como cinema, livros, música, TV, e outras coisitas mais.

Sejam bem-vindos.